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The Times They Are A Changin. Bob Dylan wins Nobel Prize for literature. Great to see the Nobel committee do the right & creative thing. I'm still euphoric...
O cânone foi derrotado, se bem que já o tivesse sido no ano passado com a atribuição do Nobel à jornalista bielorrussa Svetlana Alexievich, pois pela primeira vez distingue-se um autor por um corpo de textos (letras de canções) que não foram criadas para serem publicadas em livro. Entusiasmado, só posso louvar a Academia Sueca não só pela sua coragem e pela sua resistência às pressões das editoras mas sobretudo por alargar as fronteiras do literário. E se Bob Dylan continuar igual a si próprio até apostaria que não vai aparecer na cerimónia de entrega do prémio, em Estocolmo, entregue pelas mãos do rei da Suécia…
Like A Rolling Stone - clique e veja o fantástico video interactivo do tema que a revista Rolling Stone em 2006 considerou como a melhor canção de todos os tempos.
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
domingo, 9 de outubro de 2016
Leituras de Outono
- Lucia Berlin – Manual Para Mulheres De Limpeza
- Haruki Murakami – Sono
- Michael Cunningham – Uma Casa No Fim Do Mundo
- Elena Ferrante – A Amiga Genial
terça-feira, 4 de outubro de 2016
Sons de Outono
1. Bon Iver - Holocene
2. Yeasayer – I Am Chemistry
3. Hinds – And I Will Send Your Flowers Back
4. Chairlift – Crying In Public
5. PJ Harvey – Near The Memorials To Vietnam And Lincoln
6. The Dandy Warhols – You Are Killing Me
7. Golden Fable – Through The Night
8. ANOHNI – Drone Bomb Me
9. Gia Koka – Come Pick Me Up
10. Massive Attack (ft. Ghostpoet) – Come Near Me
11. Zach Schimpf – What’s It Like, Tomorrow?
12. Rosie Lowe – Woman
13. Mystery Jets – 1985
14. ANIMA! – Silver Screen
15. Everything Everything – No Reptiles
16. Daughter – No Care
17. Beck – Wow
18. Pixies – Tenement Song
19. Lana Del Rey – I Want You Boy (Free Fall)
20. Michael Kiwanuka – Cold Little Heart
domingo, 2 de outubro de 2016
Nick Cave & The Bad Seeds – The Skeleton Tree
O novo disco de Nick Cave, figurará com toda a certeza na lista que elaborar dos melhores do ano. E muito provavelmente em primeiro lugar. O seu tom é sombrio e elegíaco e a perda e a morte são temas recorrentes, devido à morte de um dos seus filhos gémeos, em Julho de 2015, então com 15 anos, resultando num conjunto de canções íntimas e pessoais, bem diferentes de temas épicos como “Jubilee Street” ou “Higgs Boson Blues” do seu anterior registo Push The Sky Away de 2013. Também existe a evocação a uma mulher, talvez uma companheira recente mas o principal objectivo de Nick Cave é ultrapassar aquela perda (“You fell from the sky, crash landed in a field”, em “Jesus Alone”), bem patente em todos os 8 temas do álbum. A sua voz revela claramente um trauma inconsolável (“I call out, right across the sea, but the echo comes back empty”, em “Skeleton Tree” ou “Nothing really matters when the world you love is gone” em “I Need You”, a canção mais emotiva do disco) e nem um abraço parece ajudar (“Don’t touch me,” canta ele em “Girl In Amber”).
Trata-se de um processo de criatividade activada pela dor que aspira a servir de terapia ao seu autor:
- With my voice, I am calling you (“Jesus Alone”);
- The phone, it rings, it rings and you won't stay (“Girl In Amber”);
- All the things we love, we love, we love, we lose (“Anthrocene”);
- Soon the children will be rising, this is not for our eyes (“Distant Skies”).
Ccontinuo ansioso por ver o filme documentário relativo à criação deste disco: “One More Time With Feeling”, que para já apenas foi exibido num único dia em Portugal, em 8 de Setembro passado, mas que regressará aos cinemas em Dezembro próximo.
sábado, 1 de outubro de 2016
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