1. Anna Burns – Milkman
2. Svetlana Aleksievitch – O Fim Do Homem Soviético
3. Michel Houellebecq – Serotonina
4. António Lobo Antunes – Cartas da Guerra
5. Margaret Atwood – O Assassino Cego
6. Mons Kallentoft & Markus Lutteman – Leão
7. David Lagercrantz – O Homem Que Perseguia A Sua Sombra
8. André Canhoto Costa – Os Vícios Dos Escritores
9. Jaime Bulhosa – Pedra De Afiar Livros
10. Ali Smith – Primavera
11. Tom Clancy – O Cardeal Do Kremlin
12. Carlos Poças Falcão – Arte Nenhuma
A época que atravessamos é apropriada para a elaboração de balanços. E o resultado é de um saudável ecletismo; não por um desejo irreprimível de “ir a todas” mas pela simples constatação de que cada vez faz menos sentido espartilhar a música produzida por estes dias.
As listas de melhores discos do ano valem o que valem. Quero dizer, podem constituir um guia generoso e prático onde estão escarrapachados os discos mais marcantes do ano que passou, mas nunca devem ser lidas como se se tratassem das Sagradas Escrituras.
- Nick Cave and the Bad Seeds - Ghosteen
- Sharon Van Etten - Remind Me Tomorrow
- Fontaines D.C. - Dogrel
- Angel Olsen - All Mirrors
- Purple Mountains - Purple Mountains
- Vampire Weekend - Father of the Bride
- Lana Del Rey - Norman Fucking Rockwell
- The National - I Am Easy to Find
- FKA Twigs - Magdalene
- Billie Eilish - When We All Fall Asleep, Where Do We Go?
- Michael Kiwanuka - Kiwanuka
- Slipknot - We Are Not Your Kind
- Tool - Fear Inoculum
- Weyes Blood - Titanic Rising
- Thom Yorke - Anima
- Foals - Everything Not Saved Will Be Lost (Part 1)
- Cigarettes After Sex - Cry
- Swans - Leaving Meaning
- Ex:Re - Ex:Re
- Tindersticks - No Treasure But Hope
“Chernobyl” é uma minissérie épica da HBO em cinco partes que dramatiza os
acontecimentos do acidente nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, ocorrido a 26 de
abril de 1986, que dispersou uma nuvem radioativa pela Europa, contado pelas
histórias das pessoas que fizeram sacrifícios incríveis para salvar a Europa de
um desastre inimaginável.
Trata-se de um quadro implacável do pior acidente da história nuclear civil
e reproduz o ambiente na antiga URSS, que tentou ocultar o incidente durante
várias semanas, antes de resolver evacuar a zona, ainda inabitável mais de 30
anos depois.
O personagem principal é o diretor adjunto do maior centro de pesquisas da
URSS. A série concentra-se no heroísmo das personagens comuns, mas os altos
dirigentes soviéticos, começando pelo líder da época Mikhail Gorbachev, são
retratados como sendo carentes de valores e mentirosos.
Assistir à série é ficar com um nó na garganta do início ao fim, não só
porque temos a sensação de estarmos diante de algo nunca antes visto em
televisão, como também porque nos relembramos que a história contada foi
inspirada em factos verídicos. Por vezes até parece que estamos a apanhar com a
radiação…
As consequências de Chernobyl foram catastróficas, entre várias mortes,
deformações humanas e o completo abandono da cidade de Pripyat, na Ucrânia,
perto de Chernobyl, atualmente uma cidade fantasma. As partículas radioativas
continuam presentes no local, e quem visita a zona sem permissão é condenado a
pena de prisão.
O vídeo de apresentação do tema “Life Is Golden” incluído no álbum
de 2018 da banda britânica Suede, The Blue Hour, foi totalmente filmado
em Pripyat.