terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Os Coristas
Ainda não me cansei de ver o filme Os Coristas (2004) de Christophe Barratier. Recentemente, apenas O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, no panorama do cinema francês actual, me despertou semelhante magia.
Trata-se de uma história bem estruturada, que conjuga a leveza da simplicidade com a pura essência do que é belo. Verdadeiro na essência das relações humanas, cativa-nos desde o seu inicio, quando o famoso maestro Pierre Morhange encontra-se em Nova Iorque para um concerto quando recebe a notícia da morte da sua mãe. De imediato regressa a França e encontra um antigo colega (Pépinot) do colégio interno (Fundo do Pântano), onde a mãe o colocara, incapaz de tomar conta dele. Pépinot entrega-lhe os diários de Clément Mathieu, o professor de música. Morhange recorda-se então do papel que esse homem, que entretanto esquecera, teve na sua vida.
Assim, a maior parte do filme passa-se em França, no pós-guerra (1949), e relata a experiência do tal professor, que foi contratado para substituir um colega que foi agredido por um aluno com uma tesoura. Inicialmente, a sua boa vontade parece impossível de concretizar devido à metodologia educacional do director Rachin, homem duro e cruel, cujo lema principal é “acção – reacção”. O sucesso só começa a aparecer quando familiariza as crianças com a magia do canto e assim consegue transformar as suas vidas (com excepção da vida de Mondain, claro).
Uma palavra final para a entrevista incluída no DVD ao personagem Boniface e para a banda sonora que é simplesmente apaixonante.
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3 comentários:
Lindo! E ouvir as músicas é simplesmente viciante. Provocam um tal encantamento...! É realmente pura magia.
Bjs, Carlos
Ah... e outro pormenor fantástico: o final! Fiquei comovida. É ternurento!
Outra vez bjs.
Vi o filme por estes dias e concordo, é belíssimo!
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