Desde o passado fim-de-semana que vamos ter que conviver diariamente com mais um Luís Filipe. Desta vez Menezes. Já tínhamos o Vieira e o Scolari. Qual ganhará o título de maior néscio ?
O Vieira, o homem da “equipa-maravilha”, está integrado numa instituição cujos líderes mais recentes (um advogado e um empresário) servirão para utilizar em case-studies de muitos mestrados e doutoramentos em liderança. Recordo-me de algumas das suas frases mais conhecidas: “Vamos arrasar em Portugal e pela Europa fora”; “O objectivo é termos 500 mil sócios daqui a três anos” ou “Muito em breve seremos demolidores”. O resultado está bem à vista. Por mim, espero que continue a reinar por muito mais tempo…
Quanto ao Scolari, já devia estar a insultar jornalistas e qualquer pessoa que o conteste noutro país. E não é só pela “agressão” ao jogador sérvio, pelas suas ridículas explicações ou por deslustrar o nosso país. A principal razão é a qualidade do futebol que a nossa selecção praticou nos dois últimos jogos em casa: débil, despretensioso e sem garra. Será que não há ninguém em Portugal capaz de expurgar a imundície dos responsáveis pelo nosso futebol?
Resta o Menezes. E só recordo as palavras do Soares que resumem tudo: “Foi uma desgraça”. Quem não deve parar de motejar é o Engenheiro, para quem o tumulto vivido dentro dos laranjinhas veio na hora certa e a vitória nas próximas legislativas é certa. Pessoalmente nunca acreditei na ressurreição de defuntos como o Santana, Sarmento ou o Arnaut, nem num contra-ataque sulista, elitista e liberal. Confesso que também não dava muito crédito ao outro candidato à liderança do PSD. Onde andam os outros eternos candidatos a líderes do partido? Esperam por uma hecatombe em 2009? Acho que é um pouco tarde demais e não se devia perder tempo com líderes a prazo, especialmente tendo em conta a celeridade de danos insupríveis causados à nossa sociedade pelo actual governo.
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